E um momento no ônibus sempre ensinando! Hoje vi uma criança guiando a mãe cega na entrada e saída do ônibus. O cuidado da criança com aquela mãe na entrada do ônibus, durante todo o trajeto até seu ponto final paralisou alguns olhares naquele ônibus – uns sorriam e outros até diziam: Encantador! Foi então que meu inconsciente gritou mais uma vez e pude me lembrar de algumas vezes que visitei o asilo com uma amiga e alí ouvimos diversas histórias de abandono! Meu olhar para aquela criança projetou tudo que gostaria que aqueles homens e mulheres de cabelos brancos naquele asilo tivessem naquele momento: filhos que os guiassem! Somos guiados o tempo todo por nossos pais, somos orientados, fazemos parte de suas orações e muitas vezes somos o todo da oração deles. São pais que tentam ser perfeitos e acertam por amor, mas erram também justamente por nos amar mais que tudo. E quando eles ‘crescem mais’ muitos filhos pensam ser a fase de viverem sozinhos. Um dia alguns de vocês, como eu, casarão, mas seus pais não podem deixar de sê-lo e ter o lugar de honra que sempre tiveram. Façamos por todos eles o mesmo que fizeram por nós, deixemos que deitem em nossos colos, que contem suas tristezas, que nos peçam auxílio, que peçam presentes e nos façam trabalhar mais para dar o que for, que nos contem seus sonhos e nos deixe dar a volta ao mundo para realiza-los, que nos transmitam seus medos, que saibam que podem contar conosco em qualquer momento e para toda hora, como sempre fizeram conosco. Que sejamos filhos de excelência!
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele." (João 1:1-3)
quinta-feira, 7 de março de 2013
Ele quer vê-lo face a face e não pelo face!
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Questione!
Gostaria de compartilhar um desabafo: Qual foi o dia em que o mundo parou de questionar? Quando eu e você éramos crianças costumávamos aprender tudo aquilo que o outro nos dizia, certo? Engolimos ensinamentos de modo inquestionável, pois, de certo, muitos de nós tínhamos aquele famoso medo de levantar a mãozinha na sala de aula – ãhn, perguntar? Todos me acharão um burro! Embora, nunca nos disseram que aprender vai além, o aprender é o levantar a mão, e o máximo do aprender é simplesmente: questionar. Em análise, é assustador vivermos num mundo tão cego, de seres guiados literalmente, pessoas coisificadas! Ei, não há verdades inquestionáveis. Aprenda: Nenhuma verdade é tão dura que não se possa extrair algo novo dela. O fato de pararmos de questionar os outros e a nós mesmos, está fazendo com que criemos um mundo rígido, de leis e regras que não fazem sentido, mas preferimos uma amnésia disfarçada a se responsabilizar por um poder que é nosso. Vamos clarificar pensando num pequeno exemplo: Culpamos o governo pelo nosso ato de votar de modo impensado, estamos sempre à procura de outro alguém que se responsabilize por nós. Pensar, repensar, questionar, é um direito que ninguém pode te tirar, mas caso você resolva por si só, anular-se desse direito, estará privando a si mesmo de ser alguém mais justo e de um mundo de mais igualdade.
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